Por Natália Brito (*)
Com a chegada das temperaturas mais baixas, adaptar os ambientes internos se torna mais do que um gesto estético — é uma resposta emocional ao frio. Enquanto os termômetros caem em boa parte do Brasil, cresce o interesse por soluções que tornem os lares mais acolhedores. Mais do que cobertores e mantas, o segredo está na ambientação que une funcionalidade e sensações.
O inverno tropical brasileiro pode não contar com neve ou calefação central, mas ainda assim traz a necessidade de ressignificar os espaços da casa. Tons terrosos, iluminação quente e texturas naturais ganham protagonismo na busca por conforto.
“A luz certa muda tudo”, essa é a defesa do uso de luminárias com luz aconchegante, abajures baixos, arandelas e até velas aromáticas como recurso para criar cantinhos mais intimistas e calorosos. Além disso, o uso de tecidos como linho, veludo e tricô em mantas, cortinas e almofadas confere volume visual e conforto térmico. Tapetes macios e cortinas mais espessas ajudam a manter a temperatura interna agradável, especialmente em pisos frios.
Outro ponto importante é o resgate do “canto do descanso”: uma poltrona confortável perto de uma janela, uma pequena estante com livros ou plantas e uma bandeja de chá. Esses espaços, antes subestimados, têm sido valorizados como refúgios emocionais no lar.